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Avaliação e registro de práticas: fotografia como instrumento e método na Educação Infantil

Autora: Ana Carolina C. de Menezes

A Educação Infantil, enquanto primeira etapa da Educação Básica, apresenta inúmeras peculiaridades que a difere das outras etapas da Educação. O cuidar e o educar, as interações e brincadeiras, o foco no desenvolvimento integral, autonomia e outros são os aspectos que a tornam tão distinta. A avaliação também faz parte desses pontos em que há um grande distanciamento em relação a outras etapas da Educação Básica, visto que, segundo o Artigo 31 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a avaliação na Educação infantil deve ocorrer: “mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental” (Brasil, 1996).

No município do Rio de Janeiro, a Educação Infantil pública segue a perspectiva dos documentos legais e, com base no marco documental para a Educação Infantil Carioca, as orientações curriculares para a Educação Infantil (Rio de Janeiro, 2010), quando o educador reconhece que a criança é capaz de atuar ativamente em seu próprio desenvolvimento e quando o educador avalia as conquistas e aprendizagens das crianças, ele está exercendo os eixos educar e cuidar.

Outro e mais recente documento produzido no âmbito Municipal, o Currículo Carioca para a Educação Infantil (Rio de Janeiro, 2020, p.11), define a avaliação na Educação Infantil como: “ação reflexiva e mediadora, devendo incidir sobre as interações criança/ criança, adulto/criança, sobre a dinâmica das relações no espaço pedagógico, tecidas no convívio direto com as crianças e entre as crianças”. O documento ainda apresenta três pilares para essa avaliação: acompanhamento, observação e registro.

Para a presente pesquisa, debruçaremo-nos sobre o aspecto do registro, pois, considerando a realidade plural da cidade do Rio de Janeiro, e consequentemente dos bebês e crianças que frequentam os espaços públicos de Educação Infantil do município, é necessário pensar em um registro que dê conta dessa diversidade. Reforçando também que o observar e o registrar não são uma opção metodológica, mas uma atribuição do adulto que atua com as crianças nos espaços institucionais.

A Educação Infantil na rede pública municipal de Educação do Rio de Janeiro atende hoje aproximadamente 144 mil crianças em idade da Educação Infantil, divididas nos segmentos de creche e pré-escola[1]. A maior parte está matriculada nas creches e Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI) espalhados pela cidade, onde chegam a passar até 8 horas por dia. Bebês a partir de 6 meses de idade e crianças até 6 anos incompletos têm acesso à efetivação de seu direito à Educação, com profissionais formadas nesses espaços institucionais. Numa rede de ensino tão grande e diversa, as tecnologias em educação, os desafios e as possibilidades de um olhar digital na escola são um desafio. Este trabalho não trata de discutir a presença ou não das tecnologias, mas pensar em como um artefato básico pode ser utilizado como recurso para o registro diante da experiência de uma professora de Educação Infantil que atua e conhece a realidade da rede.

Aqui, nas breves palavras que seguem, vamos refletir sobre o uso da fotografia enquanto um recurso tecnológico, um instrumento metodológico, capaz de auxiliar no registro das conquistas e aprendizagens das crianças, evidenciando seus percursos individuais e coletivos. E ter em mente que esse registro da prática: “é o fio que vai tecendo a história do nosso processo. É através dele que ficamos para os outros” (Freire, 2017).

 

Registro e a educação do olhar

Toda fotografia revela uma escolha diante de um universo de possibilidades. Essa escolha costuma estar atrelada às noções de estética que vamos construindo ao longo da vida, na convivência em sociedade, e geralmente estão pautadas nos estereótipos vigentes. Deve-se considerar a diversidade das realidades vividas pelas crianças que frequentam as creches e EDIs da cidade, e que existe uma imagem estereotipada da criança que frequenta esses espaços. Inclusive porque: “o racismo é onipresente e permeia a sociedade tanto no nível individual quanto no institucional, de maneira aberta ou subliminar” (Eurico, 2020, p. 70).

É necessário pensar criticamente sobre as imagens que construímos e que, na educação, assim como: “nas ciências humanas e sociais, a neutralidade é não só um equívoco teórico, mas também uma impossibilidade prática; isto tem decorrências éticas que merecem a nossa atenção e cuidado” (Kramer, 2002, p.54).

Fischer (2009, p.94) apresenta uma interessante perspectiva em sua pesquisa sobre audiovisual e cinema, que marca a importância de pensar na: “formação docente a educação do olhar, a educação da sensibilidade, a educação ética (…)”. Essa ideia de construção, trazida pela autora juntamente com o parágrafo anterior, nos leva a pensar sobre a formação docente e o quanto somos ensinados a “olhar” para determinada direção e, com isso, registramos de uma determinada maneira. Ou, até mesmo, não registramos por não saber como, ou não compreendemos a necessidade e a importância. Madalena Freire (2017, p. 56) apresenta considerações sobre o aprender o registro. Segundo a autora:

O aprendizado do registro é o mais poderoso instrumento na construção da consciência pedagógica e política do educador, pois, quando registramos, tentamos guardar, prender fragmentos do tempo vivido que nos é significativo, para mantê-lo vivo. Não somente como lembranças, mas como registro de parte da nossa história, nossa memória. Com estes registros construímos nossa memória pessoal e coletiva. Fazemos história.

Além de uma ferramenta, o registro fotográfico apresenta-se como uma possibilidade de registro capaz de revelar uma identidade docente, as particularidades e subjetividades de cada bebê ou criança e, ainda, podem levá-la a um processo de reflexão sobre as escolhas que são feitas. Em diálogo com Bakhtin (2003), Gusmão, Jobim e Souza compreendem que: “ao fotografar crianças, adultos e mais velhos, o próprio ato fotográfico devolve, na imagem revelada, a consciência daquilo que antes só era visível a uma única pessoa” (Gusmão; Jobim; Souza, 2008, p.26).

Seguindo a ideia de Bakhtin e das autoras, a fotografia pode e deve ser um instrumento capaz de colaborar com a tomada de consciência sobre aquilo que é vivido, além da capacidade de sensibilizar e dar visibilidade às aprendizagens dos bebês e crianças, antes visíveis somente aos educadores do convívio diário. Essa tomada de consciência, que incorre na percepção das práticas que cotidianamente são realizadas, também atinge as crianças. Na fotografia da Imagem 1, é possível ver uma bebê que observa, na fotografia que estava disposta na sala, sua imagem junto com a de dois colegas. Ao visualizar o retrato, o contentamento foi tanto que a menina logo olhou a foto e exclamou: “Olha, é a C.!”, referindo-se a si própria.

Para refletir: ética, formação e outras nuances

Para colaborar na construção da ideia do que envolve uma postura ética, apresentamos uma situação vivida no cotidiano de um EDI da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no ano de 2019, em uma turma de berçário.

Uma parte do grupo de bebês estava no solário com uma educadora, que colocou uma música para apreciarem. Ao ouvir a música, B. (1 ano e 10 meses) ergue os braços e começa uma dança empolgada, pulando e mexendo todo o corpo. A educadora que estava com o grupo, ao ver a cena, logo pega o celular para fotografar. Mas antes que ela pressionasse a tela, B. observa o movimento da educadora e logo impõe o dedo em negação e exclama: “Não! Foto não, Z.!”. A educadora, Z., surpresa com tal postura, abaixa o celular respeitando o pedido do menino (Caderno de registros da autora, agosto de 2019).

Imagem 1 – “Olha, é a C.!” Fonte: Arquivo da autora (2023).

Esse fragmento traz a fala de um bebê matriculado nesta rede municipal de educação que sabia que podia manifestar o seu não desejo de ser fotografado. A ideia da educadora era registrar aquele momento, que representava uma conquista para o menino, mas ele não quis. Ele sabia que podia se posicionar contra e que, mesmo assim, seria respeitado. Tal fragmento do cotidiano serve como alerta para lembrarmos que registrar não significa invadir, desrespeitar ou expor a criança, pois o registro fotográfico envolve um compromisso ético e responsivo com a imagem e a vida de cada uma, e ela tem o direito de se posicionar sobre isso.

O posicionamento de quem registra também é revelado nas evidências do processo. No caso da docente, revela sua concepção pedagógica, sua concepção de criança, infância, de Educação Infantil, sua preocupação ou não com a diversidade etc. Então, além de realizar os registros fotográficos, é necessário retomá-los de maneira crítica, tendo em vista se eles revelam aquilo que é desejado. E, acima de tudo, se revelam a criança com toda sua singularidade.

A partir desse ponto do texto, alguns registros serão partilhados a fim de exemplificar aquilo que até agora foi apresentado. Os registros foram realizados pela autora deste trabalho, enquanto professora de Educação Infantil em um EDI da Zona Oeste do Rio de Janeiro, atuando com turmas do segmento de creche. As fotografias e textos que se entrelaçam, a partir de agora, formam uma parte do conhecimento produzido pela autora ao longo dos anos de docência, visto que se considera que:

Registrar é produzir conhecimento, e produzir conhecimento é valorizar a prática pedagógica e o ofício docente. À contribuição à formação e ao aperfeiçoamento profissional do professor vincula-se ainda o resgate da identidade docente possibilitado pelo registro (Lopes, 2009, p.93).

Imagem 2 – Sequência. Fonte: Arquivo da autora (2023).

Considerando a Imagem 2, há dois tipos de registro: o escrito e o fotográfico, que servem de exemplo para compreender o que até aqui foi abordado. Os registros mostram uma descoberta feita por T., um menino que faz parte de uma turma de Maternal II em um EDI na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Estávamos no pátio e as crianças brincavam com sucata. T. (3 anos e 9 meses) repara a quantidade de tampas iguais. O menino então recolhe todas, buscando em cada canto do pátio alguma tampa perdida, leva para o banco vermelho e começa a organizá-las em uma fileira. Depois de organizar conta todas e constata: “Tem muitas iguais!”. (Caderno de registros da autora, 10 de março de 2023)

Em uma brincadeira com sucatas no pátio, T., percebeu a similaridade entre objetos, e tratou, primeiro, de buscar os objetos, selecionar todos e, por fim, organizar, realizando uma contagem e constatando que havia muitos. Inúmeros conhecimentos foram acionados para que T. pudesse realizar tal descoberta. Esse registro faz parte da sua documentação individual, e revela algo que as educadoras do seu grupo já haviam observado: seu interesse por classificar, organizar e contar objetos. Além disso, esse registro dá pistas sobre a ação dos educadores, sobre o que pode ser feito para que T. desenvolva essa e outras habilidades. Pois, “É na reflexão sistematizada sobre a prática que conquistamos esse distanciamento necessário para vermos nossos erros e acertos, ou de podermos alimentar nosso brincar (Freire, 2017, p.29).

Como o EDI é um espaço coletivo de educação, apresento, em seguida, três situações que trazem registros do grupo. As duas primeiras situações mostram duplas de crianças que juntas realizaram algo. Já na terceira situação, as fotografias não apresentam conquistas ou o desenvolvimento de algo realizado pelo grupo, mas apresentam uma marca cultural e histórica.

magem 3 – Autonomia e ajuda. Fonte: Arquivo da autora (2023).

Na imagem 3, V. (1 ano e 11 meses) tenta amarrar o cadarço de B. (1 ano e 7 meses). Sendo dois bebês integrantes de uma turma de berçário de um EDI, V. viu a necessidade de B. e se dispôs a resolver a situação, mesmo que não soubesse bem como. E B., se permitiu receber a ajuda.

Esse registro, que marca um momento de cuidado partilhado por dois bebês no espaço coletivo, também revela a concepção do docente sobre as crianças e sobre o trabalho educativo na Educação Infantil, pois somente um profissional que entende a potência das relações estabelecidas pelas crianças, e vê capacidade nas ações dos bebês é capaz de realizar tal registro.

A seguir, temos a Imagem 4, em que B. (2 anos) e H. (1 ano e 11 meses) estão partilhando uma experiência com um elemento natural, a água.

O grupo parecia bem empolgado com a experiência com a água. Andavam pelo espaço a procura dos objetos que mais lhe interessavam e sempre voltavam para a água. B. e H. não saíram da bacia onde começaram a experiência. Os meninos batiam as mãos na água e observavam os respingos indo para todo lado e riam em contentamento. Depois batiam mais forte e riam com os barulhos que a água fazia. Ficaram ali por muito tempo, os dois, rindo, observando, conversando e é claro, se molhando. (Caderno de registros da autora, 28 de outubro de 2019)

Fonte: Arquivo da autora (2023).

Os registros da experiência com a água marcam o encontro de dois meninos com um elemento natural tão presente no nosso cotidiano. Porém, a maneira que o elemento foi apresentado proporcionou descobertas de outra ordem. E dada a complexidade e poética desse encontro entre os meninos, e entre eles e o elemento, como registrar de outra maneira, senão com a fotografia? A utilização do registro fotográfico é um exercício de olhar poético, buscando enxergar mais do que a “casca das coisas”, assim como fazem as crianças (Romeu, 2016).

Os registros apresentados tiveram como foco a qualidade das experiências e interações das crianças no interior de espaços institucionais. Os Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Brasil, 1998) abordam esses pontos qualitativos, e determinam em seu texto, que a observação e o registro são os principais instrumentos para apoiar a prática do professor. Ainda, fala sobre as possibilidades de uma avaliação contextual, pois

Por meio deles o professor pode registrar, contextualmente, os processos de aprendizagem das crianças; a qualidade das interações estabelecidas com outras crianças, funcionários e com o professor e acompanhar os processos de desenvolvimento obtendo informações sobre as experiências das crianças na instituição. Esta observação e seu registro fornecem aos professores uma visão integral das crianças ao mesmo tempo que revelam suas particularidades (Brasil, 1998, p.58-59).

 

magem 5. Fonte: Arquivo da autora (2022).

Após visualizar as evidências das descobertas, e as marcas dos processos educativos, apresentamos duas fotografias (Imagens 5 e 6) que trazem uma perspectiva cultural e histórica.

Imagem 6 – 2023 | Fonte: Arquivo da autora (2023).

As duas fotografias foram tiradas no mesmo espaço de um EDI, em anos distintos e com grupos de crianças distintas. Nelas, é possível ver as crianças utilizando o que seria um espaço para guardar bicicletas para brincar ao passar por dentro. Esses dois registros são capazes de revelar a singularidade de uma unidade de educação ao mostrar a maneira criativa das crianças no uso específico do mesmo espaço. Pode ser que, em outras unidades, as crianças realizem essa ação, ou pode ser que não o façam. Conforme apresenta Lopes (2009, p. 105): “Qualquer prática de produção de registros no cotidiano da escola deve reconhecer a validade desse instrumento na construção de memória e na valorização da experiência docente.” Por isso, nesse caso, essas fotografias se revelam como instrumentos de memória, que marcam a história e a singularidade do espaço e das crianças que fazem parte dele, e o olhar do docente que fez o registro.

Após todo o apresentado, pensemos do ponto de vista formativo sobre a importância de retomarmos as imagens que produzimos. Madalena Freire (2017, p.31) defendia que todo educador para viver o processo: “de apropriação e autoria que envolve a formação, precisava de uma metodologia, ou instrumentos metodológicos que garantissem um alicerce para esse processo tão importante e delicado”.

Importante marcar que a formação aqui discorrida coaduna com o pensamento de Fischer (2009, p.95), que apresenta a formação como “uma escolha da própria existência, como busca de um estilo de vida, de um cuidado consigo, que de maneira alguma poderia ser identificado com o culto narcísico de nossos tempos.” Cabe, ainda, frisar que essa concepção não onera as instituições no cumprimento do horário específico para planejamento e formação durante o expediente de trabalho dos docentes.

Em nossos cotidianos nas creches, EDIs e escolas públicas espalhadas pela cidade do Rio de Janeiro, precisamos valorizar os registros como possibilidade de ressignificar as experiências docentes, valorizando o professor e os saberes que dali são construídos. A partir do uso da fotografia, enquanto recurso tecnológico, como instrumento e método capaz de sensibilizar e visibilizar esses conhecimentos produzidos, o profissional e as crianças, enxergar a fotografia como uma possibilidade de reconhecer o tempo presente, rememorar o passado e sonhar com um futuro diferente.

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Notas

[1] Disponível em: https://educacao. prefeitura.rio/educacao-em-numeros/. Acesso em:16 jun. 2023.

Ana Carolina Campos de Menezes

Mestranda em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd - UERJ) onde realiza a pesquisa intitulada “Crianças e Infâncias em ação no Espaço de Desenvolvimento Infantil no Município do Rio de Janeiro.” Integrante do grupo de pesquisa Território dos Estudos da Infância (TEI - UERJ), produzindo pesquisas sobre bebês, crianças, infância, políticas, espaços e Educação Infantil. Também é especialista em Educação Infantil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio) e graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora de Educação Infantil da Rede Pública Municipal de Educação do Rio de Janeiro desde setembro de 2016, atuando principalmente com o segmento de creche (0 a 3 anos). Anteriormente atuava como Analista pedagógica, atuando no setor de projetos educacionais em uma empresa de Educação Profissional e Tecnológica.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil. Brasília: DF: MEC/SEB, 2010.

EURICO, M. C. Tecendo tramas acerca de uma infância sem racismo. Revista Em Pauta, v. 18, n. 45, p. 69–83, 2020.

FISCHER, Rosa Maria Bueno. Docência, cinema e televisão: questões sobre formação ética e estética. Revista Brasileira de Educação, v. 14 n. 40, p. 93-102, jan./abr. 2009.

FREIRE, Madalena. Educador, educa a dor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2017.

GUSMÃO, Denise e JOBIM E SOUZA, Solange. A estética da delicadeza nas roças de Minas: sobre a memória e a fotografia como estratégia de pesquisa-intervenção. Psicologia e Sociedade; 20. ed. Especial, pp. 24-31, 2008.

KRAMER, Sônia. Autoria e autorização: questões éticas nas pesquisas com crianças. Cadernos de Pesquisa, n. 116, p. 41- 59, jul. 2002.

LOPES, Amanda Cristina Teagno. Educação Infantil e registro de práticas. São Paulo: Cortez, 2009.

RIO DE JANEIRO (RJ). Secretaria Municipal de Educação. Orientações curriculares para a educação infantil. Rio de Janeiro: SME-RJ, 2010.

RIO DE JANEIRO (RJ). Secretaria Municipal de Educação. Currículo Carioca da Educação Infantil. Rio de Janeiro: SME-RJ, 2020. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/10884555/4268548/EDUCACAOINFANTIL.pdf. Acesso em: 17 jun. 2023

ROMEU, Gabriela. Narrativas do Olhar: notas de um diário. In: Quem está na escuta? Diálogos, reflexões e trocas de especialistas que dão vez e voz às crianças. São Paulo: Mapa da Infância Brasileira, 2016. Disponível em: http://primeirainfancia.org.br/wpcontent/uploads/2016/11/T300000001836-0-Mapa_infancia-000.pdf. Acesso em: 09 jul. 2023.

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